quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

ADÃO FOI NEGRO E ANÃO. (parte I)


                                                Lepê Correia (Adaptação para o Blog)

Planeta entrevista na África o cientista que encontrou o crânio do primeiro homem do mundo.

      Os Leakeys vivem na África há três gerações. O avô foi missionário. O pai, Louis, foi um dos maiores antropólogos do século XX, o homem que encontrou os ossos de um homem que tinha vivido há 3 milhões de anos. O último descendente, Richard, prosseguiu as pesquisas do pai, terminando por descobrir o crânio de um homem com uma capacidade cerebral incrível: 800 centímetros cúbicos.
Esta descoberta derrubou a teoria da evolução baseada no aumento progressivo da capacidade cerebral. A altura deste homem, deduzida através dos outros ossos encontrados, devia oscilar entre 1,20 e 1,40 metro. Portanto, "Adão" terá sido mais do que um anão, com uma cabeça imensa. Provavelmente negro, se bem que o tipo de pele não possa ser determinado com certeza.
                                                                                         (Revista Planeta, setembro de 1975. Nª36)
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                                               HÁ 20 MILHÕES DE ANOS



        Alguns anos após a Primeira Guerra Mundial, em Berlim, Louis Leakey, pai do antropólogo Richard, teve a oportunidade de observar alguns fósseis, encontrados por um colecionador de borboletas, que era entomólogo,  na garganta de Olduvai e na Tanganica. "parecia existir naqueles fósseis uma possível confirmação da hipótese Darwiniana de que a origem do homem deveria ser pesquisada na África Oriental"(ONGARO, 1975, p.41).

       Como a mulher de Richard,  também era antropóloga, uma primeira expedição foi organizada por ela em direção a Olduvai. Também foram realizadas viagens a  Nairobi, foram à Europa e América do Norte angariar fundos e ficaram cavando por 40 anos.
                                                      (Continua na Próxima postagem)
         
  
     

         

    
     

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